NOVO SITE NEEC/AAC

sexta-feira, julho 20, 2007

Luto Académico de 1969

Disciplinas a funcionar para alunos sem cadeiras em atraso

No site do DEC já é possível consultar a listagem com as disciplinas que funcionarão no próximo ano lectivo (ano de transição), para alunos de Engª Civil que não têm disciplinas em atraso.

Para consultar esta mesma lista basta clicar aqui

quinta-feira, julho 19, 2007

Ordem dos Engenheiros: Licenciados em 3 anos poderão ser admitidos

"Os alunos que concluam o 1º ciclo dos cursos adaptados ao Processo de Bolonha poderão candidatar-se à Ordem dos Engenheiros (OE). Entre as propostas apresentadas ao Governo pelo bastonário da Ordem está ainda a criação de dois graus de engenheiros, de acordo com a formação.

Os “futuros engenheiros” que terminem a licenciatura ao fim de três anos, de acordo com o Processo de Bolonha, poderão vir a fazer parte da Ordem dos Engenheiros (OE). A proposta foi apresentada ontem pelo bastonário da Ordem dos Engenheiros, Fernando Santo, ao Governo. “Esta decisão surge da vontade manifestada por muitos alunos. A Ordem tem de estar atenta às necessidades dos estudantes e não vai criar barreiras aos futuros licenciados”, salienta o bastonário ao Canal UP.

Ricardo Barros, da Federação Nacional de Estudantes de Engenharia Civil (FNEEC) diz-se surpreendido com esta decisão da Ordem, mas admite que pode ser positiva. “Penso que é uma situação que vai de encontro ao objectivo do Processo de Bolonha de, por um lado, uniformizar e, por outro, permitir que as universidades europeias lancem mais cedo os licenciados para o mercado de trabalho. Pode também ser uma forma de incentivo aos alunos para completarem o 2º ciclo das licenciaturas”, admite o dirigente da FNEEC.

Actualmente, são aceites na Ordem os licenciados em cursos de Engenharia com formação anterior à reforma de Bolonha e os futuros mestres pós-Bolonha, com uma formação de cinco anos, de instituições de ensino reconhecidas pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES).
A entrada na Ordem dos Engenheiros pode acontecer de forma directa, para alunos com formação em instituições de ensino acreditadas pela Ordem, ou mediante a prestação de provas de admissão.
A alteração dos estatutos de admissão à Ordem tem por objectivo integrar os profissionais com formação superior em Engenharia. Para tal, a associação profissional defende dois graus distintos de engenheiros, de acordo com as diferentes formações e competências. Os licenciados com formação de cinco anos, adquirida antes ou depois de Bolonha, teriam o título de engenheiro e aos de três anos seria atribuída outra designação, que ainda não está definida.

Ordem dos Engenheiros acredita 105 cursos em Portugal

Portugal é o único país da Europa com 314 cursos de Engenharia. O bastonário da Ordem dos Engenheiros considera esta situação “incompreensível”. Por cá, a Ordem reconhece 105 cursos, desde a Engenharia Civil à Electromecânica, Têxtil ou Agronómica. A lista dos cursos acreditados pode ser consultada no site da Ordem dos Engenheiros.
“Não significa que nas privadas não haja bons cursos, o que acontece é que há mais doutorados nas públicas, os docentes têm contratos mais estáveis do que nas privadas e o próprio mercado diferencia isso. Ficaria muito satisfeito se todos os cursos de Engenharia estivessem acreditados”, refere o bastonário da OE.
Além do corpo docente, os investimentos em laboratórios, as instalações e as notas mínimas de acesso ao Ensino Superior são alguns dos factores avaliados no processo de acreditação das escolas.

Ricardo Barros considera que a acreditação pode ser “injusta”, mas é “necessária”. “Penso que a diferenciação é positiva porque, como se sabe, nem todos os cursos a nível nacional têm a mesma dificuldade e há cursos bons e maus. Estamos a beneficiar a qualidade, as valências e as condições”, sublinha o membro da FNEEC.

O bastonário da Ordem dos Engenheiros diz que não se trata de uma discriminação negativa, mas sim positiva. “Queremos melhorar o ensino e a acreditação obriga a maiores investimentos por parte das escolas. Além disso, os próprios responsáveis das instituições de Ensino Superior reconhecem que este sistema é útil para corrigir eventuais falhas”, ressalva Fernando Santo.
Em conjunto com 20 associações de Engenharia europeias, a Ordem dos Engenheiros criou já uma entidade para definir os critérios das agências nacionais de avaliação (ENAEE) para o primeiro e segundo ciclos de Engenharia. "

Notícia retirada do site do canal UP - Universidade e Politécnicos

quarta-feira, julho 18, 2007

Candidatura a Áreas de Especialização

Para efectuar a candidatura a Áreas de Especialização é necessário:

- o preenchimento da Ficha de Candidatura disponível no site do DEC

- informação do Inforestud@nte

Estes terão que ser entregues na Secretaria do DEC ou enviadas pelo correio para: Departamento de Engª Civil - FCTUC, Rua Luís Reis Santos - Pólo II da Universidade, 3030-788 Coimbra).

O prazo limite para recepção é o dia 17 de Agosto de 2007.

Mais informações aqui

Provas específicas de acesso ao DEC foram anunciadas

Já está disponível no site do Departamento de Engenharia Civil da FCTUC, o documento que informa sobre as condições de inscrição no Mestrado Integrado de Engenharia Civil.

As provas específicas podem ser: Matemática, Matemática + Física e Química, Geometria Descritiva + Matemática, Biologia e Geologia + Matemática.

FCTUC estuda causa dos acidentes rodoviários em Lisboa

A FCTUC está a realizar um estudo na cidade de Lisboa, com o qual pretende contribuir para a redução do número de acidentes rodoviários. «Quase 50 por cento das mortes nas estradas ocorrem em zonas urbanas», lembra o coordenador do trabalho.

Uma equipa de investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), liderada por Picado Santos, está a desenvolver um estudo sobre segurança rodoviária em Lisboa, no âmbito de uma parceria com o Laboratório Nacional de Engenharia Civil, cujo objectivo é reduzir o número de acidentes rodoviários em zonas urbanas. «Cerca de 60 a 70 por cento dos acidentes rodoviários registados ocorrem nas cidades, onde se registam 40 a 50 por cento das vítimas mortais», alerta Picado Santos. O professor catedrático da FCTUC justificou a escolha de Lisboa com o facto de se tratar da cidade «mais complexa» em matéria de ambiente rodoviário e mostra-se esperançado de que a identificação e análise das malhas urbanas mais problemáticas e consequente definição de prioridades para intervenção nessas zonas permitirá reduzir substancialmente o número de acidentes.

Picado Santos dá como exemplo «uma pequena medida», aplicável em todas as cidades, e que diz respeito aos atropelamentos. «Há muitos a 5, 10 metros das passadeiras, porque o peão atravessa inadvertidamente. Se nesse local colocarmos três ou quatro pilares pequenos, unidos por uma corrente, canalizamos os peões para a passadeira e, provavelmente, diminuem os acidentes nesses locais», explica. Neste momento, os investigadores da FCTUC estão a proceder ao levantamento do estado físico de toda a rede viária da zona urbana de Lisboa (arruamentos, rotundas, cruzamentos, passadeiras, etc) e a recolher informação, dos últimos três anos, sobre os locais com maior densidade de ocorrência de acidentes, a gravidade dos mesmos e a identificação de manobras que estiveram na sua origem. A segunda fase do trabalho passa pelo desenvolvimento de um modelo fiável de previsão da sinistralidade, estabelecendo padrões de ocorrência dependentes da infra-estrutura física, do comportamento do tráfego, dos condutores e dos peões. «O objectivo é, aplicando o modelo a qualquer zona urbana, definir quais as medidas preventivas de intervenção na infra-estrutura física e/ou na reorientação e condicionamento da circulação dentro das localidades que têm uma probabilidade muito elevada de evitar ou diminuir significativamente a ocorrência de acidentes», adianta.No cômputo geral, o docente do Laboratório de Urbanismo, Ordenamento do Território e Transportes do Departamento de Engenharia Civil da FCTUC considera os ambientes rodoviários «bastante problemáticos» e diz que «a maioria das estradas secundárias, sob a alçada dos municípios, são de qualidade baixa e mal dimensionadas, necessitando de intervenções de fundo». «O manual que será elaborado no âmbito desta investigação será um instrumento precioso porque são identificados os problemas e definida uma solução de intervenção», conclui.

Notícia retirada do Diário de Coimbra

Estudo liderado pelo Prof. Alfeu Marques aponta medidas para evitar novas inundações

Evitar cheias nos Fornos custará um milhão de euros

A chuva caiu com intensidade anormal, mas a deficiência das condições de drenagem na Rua de Alcorredores (Fornos) ou na passagem sob a EN-1 e IC-2 foram as grandes responsáveis pelas cheias na zona norte do Coimbra. Um relatório aponta medidas imediatas para evitar nova catástrofeUm milhão de euros. É quanto é necessário no imediato para evitar que se repita na zona dos Fornos o cenário de cheias e destruição a que se assistiu aquando das fortes chuvadas ocorridas na madrugada de 25 de Outubro do ano passado. O valor, assim como um conjunto de medidas imediatas e a curto/médio prazo que lhe estão associadas, foram avançados num estudo, liderado por Alfeu Marques, docente no Departamento de Engenharia Civil da FCTUC, que caracteriza as condições de drenagem pluvial da zona da Rua de Alcorredores, nos Fornos, e as passagens hidráulicas sob a antiga nacional EN-1 e sob o IC-2. É certo que, revela o documento, a intensidade de chuva que caiu naquela madrugada só ocorre num período da ordem dos 20 a 50 anos (de acordo com informações recolhidas no posto estação udográfica da ERSUC, às 2h30 o valor máximo de pluviosidade acumulado foi de 36,76 milímetros), mas também não há dúvidas para os autores do relatório, apresentado na última reunião do executivo, da existência de deficiências técnicas no sistema de drenagem da referida rua, na capacidade de escoamento das passagens sobre a EN-1 e IC-2 e na Linha do Norte que é necessário alterar.«O sistema de valetas e passagens hidráulicas encontra-se completamente desorganizado» [as manilhas a jusante são mais estreitas do que as a montante], refere o relatório, adiantando que há linhas de água – que fazem parte da ribeira dos Fornos – a drenar para a Rua dos Alcorredores, «uma vez que as linhas de águas naturais foram interrompidas».Juntou-se, na madrugada do dia 25, o facto de o aqueduto e o canal não terem conseguido escoar o caudal de água (de cerca de 11 metros cúbicos por segundo) que se juntou na zona dos Fornos, acabando por fazê-lo para aquela artéria. As consequências foram noticiadas na altura. O relatório recorda, por exemplo, a entrada violenta das águas «no portão de entrada de uma propriedade, derrubando o mudo de vedação para o interior da vala paralela à linha do Norte».A situação continuou dramática junto às passagens hidráulicas sob a EN-1 e sob o IC-2.

«Face à deficiente capacidade de vazão destas, ocorreu uma onda no sentido contrário ao escoamento», refere o documento, adiantando que «os estrangulamentos referidos são razão para que a cota de inundação verificada seja da ordem dos 18 metros». A equipa de Alfeu Marques aponta como das medidas imediatas o «aumento da capacidade de escoamento das passagens sob a EN-1 e sob o IC-2, que garantam uma vazão de um caudal com um tempo de ocorrência superior aos 100 anos», estimando que tais trabalhos possam vir a custar cerca de 500 mil euros.Junta-se a execução de um canal de betão, paralelo à linha do Norte (com um custo de 150 mil euros); de um novo sistema de drenagem para a Rua dos Alcorredores (um investimento de cerca de 250 mil euros); de um novo canal em betão, a reconstrução do aqueduto e a construção de uma nova passagem, a montante da artéria (com um custo de 100 mil euros).

Tudo num total de um milhão de euros, só para trabalhos de execução imediata. Levantamento topo-batimétrico da ribeira de Fornos e da Espertina; eliminação dos aterros clandestinos destas linhas de água ou o desenvolvimento e construção de um modelo hidrológico e hidráulico da ribeira de Fornos e da Espertina são apenas algumas das medidas a curto/médio prazo apontadas pelo estudo, solicitado pela Câmara Municipal de Coimbra e Águas de Coimbra. O Diário de Coimbra tentou falar com Ricardo Rodrigues, presidente da Junta de Freguesia de Vilela, para saber se já tinha indicação se e quando irão realizar-se os trabalhos propostos no âmbito deste estudo - imputados a diferentes entidades - mas tal revelou-se impossível.Loteamento industrial exige atenção Para além das medidas referidas, o relatório - que tem as assinaturas de Joaquim Sousa e Nuno Simões, além da de Alfeu Marques - refere-se à necessidade de estar atento a um loteamento industrial – Parques do Mondego – que está previsto para Trouxemil, «nas bacias em estudo» e que, «pela sua dimensão (30 hectares), será de grande significado». De acordo com o documento, o sistema de drenagem daquela infra-estrutura «conduzirá os caudais por uma canalização para a Ribeira de Fornos».Mesmo com Estudo de Impacte Ambiental e aprovação da Avaliação de Impacto Ambiental, por despacho do secretário de Estado do Ambiente, os responsáveis pelo estudo consideram que «não está garantida e muito menos assegurada a capacidade de vazão» na ribeira de Fornos e «ainda menos a jusante (…) nas passagens hidráulicas da EN-1 e do IC-2».

Notícia retirada do Diário de Coimbra

Agenda NEEC/AAC